REALIZADOR CEGO DIRIGE FILME
Imagem retirada de aqui |
Pela primeira vez na história do cinema brasileiro, uma curta-metragem está a ser dirigida em Brasília por um realizador cego, num exemplo de como o preconceito pode e deve ser superado.
João Júlio Antunes, 44 anos, perdeu a visão aos 30, devido a uma rara doença genética, chamada retinose pigmentar, que causa a destruição das células da retina. Mas nem a cegueira, nem a morte prematura dos pais ou a deficiência renal, que o colocou na fila de espera por um transplante, o impediram de realizar o sonho de tornar-se um cineasta.
"Uma vela para Deus e outra para Beto" – título da curta.metragem - está a ser rodado com patrocínio público. A grande inovação do filme é a possibilidade de inclusão de pessoas com deficiência. Se não bastasse o fato de ser dirigido por um cego, o roteiro conta com uma actriz que se movimenta em cadeira de rodas. Quando chegar aos cinemas, haverá descrição falada das cenas para que os deficientes visuais possam assistir, além da linguagem de sinais para surdos. “Mas não é um filme feito para deficientes. É um filme feito para todo mundo!”, esclarece o director.
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