sexta-feira, 15 de outubro de 2010

QUEM ME DESFAZ ESTE NÓ NA GARGANTA?


Numa reunião de pais, a professora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos e
considerava que, embora a maioria dos pais e mães trabalhasse fora, deveria arranjar tempo para se dedicar às crianças.
Um pai levantou-se e explicou humildemente, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava a dormir. Quando voltava do trabalho já era muito tarde e o filho já não estava acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava compensá-lo indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
História retirada (e adaptada) daqui. Imagem da direita pedida emprestada aqui.


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