segunda-feira, 31 de maio de 2010

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA I - QUEM ABRE ALI UMA PORTA?

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA II - QUEM QUER SER COVEIRO?

QUE O DIA MUNDIAL DA CRIANÇA NÃO SE ESGOTE AMANHÃ!


OS DIREITOS DAS CRIANÇAS

Em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por unanimidade a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados.·
A CDC não é apenas uma declaração de princípios gerais; quando ratificada, representa um vínculo jurídico para os Estados que a ela aderem, os quais devem adequar as normas de Direito interno às da Convenção, para a promoção e protecção eficaz dos direitos e Liberdades nela consagrados.

Este tratado internacional é um importante instrumento legal devido ao seu carácter universal e também pelo facto de ter sido ratificado pela quase totalidade dos Estados do mundo (192). Apenas dois países, os Estados Unidos da América e a Somália, ainda não ratificaram a Convenção sobre os Direitos da Criança.

Portugal ratificou a Convenção em 21 de Setembro de 1990.

A Convenção assenta em quatro pilares fundamentais que estão relacionados com todos os outros direitos das crianças:

• a não discriminação, que significa que todas as crianças têm o direito de desenvolver todo o seu potencial, em todas as circunstâncias, em qualquer momento, em qualquer parte do mundo.

• o interesse superior da criança deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que lhe digam respeito.

• a sobrevivência e desenvolvimento sublinham a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e à igualdade de oportunidades para que as crianças possam desenvolver-se plenamente.

• a opinião da criança que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e tida em conta em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos.

A Convenção contém 54 artigos, que podem ser divididos em quatro categorias de direitos:

• os direitos à sobrevivência (ex. o direito a cuidados adequados)
• os direitos relativos ao desenvolvimento
(ex. o direito à educação)
• os direitos relativos à protecção
(ex. o direito de ser protegida contra a exploração)
• os direitos de participação
(ex. o direito de exprimir a sua própria opinião)

http://www.unicef.pt/artigo.php?mid=18101111&m=2

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ESTARÁ A ESCOLA DISPONÍVEL PARA COLABORAR? CERTAMENTE! ESTARÁ O GOVERNO ATENTO? DUVIDO!


 "Três quartos dos conflitos mundiais, hoje em dia, têm uma componente cultural", afirmou Ban Ki-moon na cerimónia de abertura do III Fórum da Aliança de Civilizações, que acontece até amanhã no Rio de Janeiro e onde participa o Primeiro-Ministro José Sócrates.
Segundo o secretário-geral da ONU, para superar esses conflitos é necessário construir sociedades inclusivas e comunidades que vivam com respeito mútuo e confiança.
Ban Ki-moon acrescentou, ainda, que a construção dessas sociedades, assim como qualquer processo de paz, exige a participação das comunidades no processo e grandes esforços em matéria de educação.
O papel da Aliança de Civilizações é precisamente incentivar a aproximação entre culturas e religiões por meio da educação e de trabalho com os jovens, para que deixem de ser vítimas dos radicalismos e se tornem actores da inclusão.
Este texto foi retirado (com adaptações) da Imprensa brasileira e surge agora porque amanhã - 29 de Maio -  se comemora o Dia das Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidas



quarta-feira, 26 de maio de 2010

DIA MUNDIAL DA ESCLEROSE MÚLTIPLA


Numa iniciativa da Federação Internacional da Esclerose Múltipla (MSIF), este dia vai ser comemorado em 55 países.
Em Portugal, a SPEM - Sociedade Portuguesa da Esclerose Múltipla, filiada da MSIF, assinala este dia com diversas actividades que poderá ver em:
http://www.spem.org/

ESCLEROSE MÚLTIPLA , O QUE É ?

DIA MUNDIAL DA ESCLEROSE MÚLTIPLA - REABILITAÇÃO I


Criado pela Enf. Alda Melo do Serviço de Neurologia 3 dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC)

DIA MUNDIAL DA ESCLEROSE MÚLTIPLA - REABILITAÇÃO II


Criado pela Enf. Alda Melo do Serviço de Neurologia 3 dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC),

DIA MUNDIAL DA ESCLEROSE MÚLTIPLA - REABILITAÇÃO III


Criado pela Enf. Alda Melo do Serviço de Neurologia 3 dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

HOMO SUM ET NIHIL HUMANI A ME ALIENUM PUTO

("SOU HOMEM E TUDO O QUE É HUMANO ME DIZ RESPEITO." TERÊNCIO)

terça-feira, 18 de maio de 2010

PEDAGOGIA DA INTERDEPENDÊNCIA - JOHN MCGEE


Nasceu na Holanda. Começou por estudar Filosofia, depois Psicologia e Educação. Nos anos 60, mudou-se para o nordeste brasileiro para trabalhar com crianças de rua e prostitutas, onde também aprendeu a falar português. Foi aí que percebeu que a institucionalização não era a solução para pessoas vulneráveis ou marginalizadas e que só o amor e a criação de laços poderiam fazer alguma diferença. Assim nasceu a pedagogia da interdependência. De regresso aos EUA, seguiu-se a direcção de programas para pessoas com deficiência mental no âmbito da sua actividade como professor nas universidades de Creighton e do Nebraska, até aos anos 90. Desde então, tem trabalhado com pais, educadores e líderes de organizações, um pouco por todo o mundo, no aprofundamento e difusão do gentle teaching.

Um olhar diferente sobre a pedagogia … AMOR e SEGURANÇA!


Li esta entrevista e gostei de partilhar convosco! Todos nos deparamos, no nosso dia-a-dia, com alunos com problemas emocionais e comportamentais … Qual a melhor metodologia? As respostas são inúmeras... Mas qual a mais eficaz?
 
Conversa com o pedagogo holandês (John McGee) que criou o conceito de pedagogia da interdependência num doce português do Brasil. (Revista “Pais e Filhos”, Abril de 2009.)

O que é o gentle teaching?

É uma forma de ajudar pessoas, especialmente crianças com problemas, como deficiência mental, autismo, paralisia cerebral ou crianças de rua e crianças agressivas. O objectivo é ensiná-las a sentirem-se bem e seguras junto dos professores e familiares. Muitas são amadas, mas não se sentem amadas. O essencial é dar-lhes segurança e amor.

Mas destina-se especialmente a crianças com algum tipo de problemas ou todas as crianças deveriam ser educadas seguindo o gentle teaching?

Deveria ser a atitude normal. Só que hoje em dia muitas famílias perderam este sentimento, de garantir que as suas crianças se sintam seguras e amadas. Concentram-se mais nas coisas materiais e nas actividades, mas o centro do desenvolvimento humano são os sentimentos de segurança e de amor.

E é a falta desses sentimentos que pode estar na origem de problemas de comportamento das crianças?

Sim. Como acontece com aquelas crianças ‘normais’, que não têm problema nenhum diagnosticável, mas que são muito ‘chatas’.

Se dissermos aos pais que o problema de uma criança com mau comportamento é falta de amor, eles podem ficar ofendidos.

Sim. E eu explico: os pais podem dar muito amor e a criança sentir que não é amada. Aos pais de uma criança assim, eu diria: «Eu sei que ama o seu filho. Esse não é o problema. Mas o seu filho, por alguma razão, não se sente amado». Pode existir um problema por trás: alguém estar a abusar da criança, o divórcio dos pais ou outra insegurança. Mesmo que alguém me dê todo o amor do mundo, se eu não me sentir amado, para mim esse amor não existe.

E como é que se faz uma criança sentir amada?

Temos quatro ferramentas: a nossa presença, as nossas mãos, os nossos olhos e as nossas palavras. Estar presente. Dar muitos abraços. Em vez de dizer «tens de ser melhor na escola», dizer «és tão bom». Mesmo que, na verdade, a criança possa fazer melhor na escola, não serão essas as palavras que a farão sentir bem. É preciso dar esperança. Olhar nos olhos, com amor, e dizer «gosto tanto de ti, és tão bom». E tem de se fazer isto exageradamente, até a criança se sentir verdadeiramente amada. Talvez para a maior parte das crianças do mundo é suficiente dar demonstrações de amor uma vez ou outra, dar um beijo de vez em quando, mas, para outras crianças, é preciso exagerar.

Quando as crianças têm problemas de comportamento, os pais, geralmente, preocupam-se mais em ensinar-lhes regras e disciplina…

Os pais querem muitas regras e muitas coisas funcionais. As crianças sabem jogar jogos de vídeo, mas não sabem o que é um abraço do pai. As prioridades estão erradas. Se eu compro um brinquedo de cem euros para uma criança e não lhe dou um abraço, estou a falhar com algo muito importante.

Acha que a infância está a mudar?

Acho que a ideia de criança deixou de existir. Os pais querem um pequeno adulto. Passam o tempo a exigir coisas a crianças com três e quatro anos: «tu sabes melhor», «senta-te», «pára quieto». E isso é muito triste.

O gentle teaching beneficia tanto uma criança normal como, por exemplo, uma criança autista?

Sim. Cada uma tem os seus problemas. Uma por natureza, outra pelas experiências que viveu. Não se pode dizer que o gentle teaching é bom para esta ou para aquela criança. É absolutamente necessário! Podemos ter 20 mil pessoas a amar-nos, mas se não nos sentimos amados, a vida é um pesadelo.

Como é que se transporta o gentle teaching para a escola?

Não acho que seja uma abordagem tão difícil ou inovadora que os professores precisem de formação. É senso comum. Se sou professor e tenho um aluno que é marginalizado, sei que vou ter de passar mais tempo com ele, sem criticar, sem dizer «tu sabes melhor», «estás a manipular-me» e esse tipo de coisas. Tem de se encorajar a criança e motivá-la para fazer bem. Não leva assim muito tempo, mas é preciso dar mais atenção a essa criança.

Lembro-me de, quando estava no terceiro ano da escola, uma professora me dizer «você não tem valor». Já passaram todos estes anos e eu ainda me lembro destas palavras. O contrário também acontece. Lembro-me de outro professor me dizer que eu era um rapaz bom. Não leva muito tempo a construir, nem a desconstruir, a imagem que temos de nós. Mas é preciso algum tempo.

O método de ensino dos castigos e das recompensas já está ultrapassado?

No mundo industrializado, tem-se adoptado o método dos castigos e das recompensas para modificar o comportamento de crianças. Há mais de 40 anos que vejo esse método. Acho que pode ser benéfico para algumas crianças e não para outras. O que eu sei que funciona com todas as crianças é o amor. Se uma criança tem um problema na escola e eu digo «dou-te um lápis se fizeres estas 10 coisas», ela vai acabar por falhar na mesma. E se, em seguida, eu critico, dizendo «tu sabes fazer melhor», só estou a marginalizar ainda mais essa criança. A atitude deve ser precisamente a contrária: fazer-lhe uma festa na cabeça e dizer «és muito inteligente». Incluindo se a criança não está a fazer nada bem. Elas têm de saber que, como pessoas, são boas. Não vejo qual o valor das recompensas ou dos castigos neste aspecto.

Como é que se usa o gentle teaching no dia-a-dia?

Quando iniciei o gentle teaching, usava-o como uma técnica, agora o objectivo é torná-lo uma cultura. Não posso tratar uma pessoa com amor e gritar com quem está ao lado. Isso seria uma confusão.

O termo português para gentle teaching é pedagogia da interdependência. Por que é que não traduziu à letra, que seria algo como ‘ensino suave’?

A expressão original é gentle teaching, porque foi criada nos EUA. Mas eu gosto mais do nome pedagogia da interdependência. É mais descritivo. Mas este ano devo publicar um livro em inglês com o nome de pedagogia da interdependência e espero pôr um ponto final nesta questão do nome. Embora ache que nos EUA vão dizer sempre gentle teaching, pois já é uma marca. Nos outros países vou tentar mudar.



O QUE NÃO FAZER, SEGUNDO A PEDAGOGIA DA INTERDEPENDÊNCIA

• Ter pensamentos negativos, tais como:

Ele sabe bem o que faz

Ele apenas quer atenção

Ele é manipulador

• Ter atitudes, como:

Gritar

Tomar a atitude de capataz

Agarrar

Apressar

Centrar-se no cumprimento das normas

Brincar ou ter expressões de amor ridicularizantes e inapropriadas para a idade

Usar os cuidadores como guardas

O QUE FAZER, SEGUNDO A PEDAGOGIA DA INTERDEPENDÊNCIA

• Estar presente

• Usar as mãos (o contacto físico) com suavidade e leveza

• Olhar de forma calorosa e carinhosa

• Usar as palavras com serenidade e de forma reconfortante

• Ser tranquilizador

• Mover-se devagar

• Reduzir qualquer sentido de exigência

• Encorajar e dar confiança

In «O essencial da pedagogia da interdependência»

A QUEM POSSA INTERESSAR








Programa  Aladim

P: Qual o objectivo do Programa Aladim e que entidades se podem candidatar ao seu apoio?

R: O Programa Aladim tem como objectivo oferecer soluções RDIS e uma solução de ADSL com condições mais acessíveis em termos de custos. Poderão candidatar-se a este apoio os Clientes com Necessidades Especiais, as respectivas associações, instituições particulares e públicas de apoio a deficientes (sem fins lucrativos); escolas com projectos de integração de estudantes deficientes, com aplicação exclusiva para a sua integração; escolas de ensino especial; institutos de formação profissional para deficientes; e organismos públicos para projectos de integração de pessoas com deficiência, envolvendo directamente estas pessoas.

P: Qual a validade das condições do programa Aladim?
R: A duração é ilimitada a partir de 1 de Janeiro de 1998, desde que se mantenham as condições segundo as quais este apoio foi concedido.

P: Quais os serviços abrangidos pelo Programa Aladim e em que condições posso adaptar-me a este programa?

R: O Programa Aladim é indicado apenas para linhas RDIS e também para a presente campanha ADSL.Aladim.
Os clientes que podem candidatar-se a este apoio são apenas os deficientes (auditivos, visuais, motores e cognitivos ou mentais). Se o cliente estiver nestas condições deverá apresentar como comprovativo a certidão referida anteriormente ou um cartão de sócio efectivo de uma associação de deficientes.

P: Quais as principais condições de apoio do Aladim?
 
R: Para serviços RDIS, são as seguintes:
Isenção do pagamento da instalação de acesso à RDIS;
Isenção do pagamento da Taxa de Migração da Linha de rede analógica para acesso básico RDIS;
Isenção do Pagamento da Taxa de Migração de duas ou mais linhas de rede para acesso básico RDIS;
Redução de 50% da assinatura mensal;
Venda com desconto até 50% dependente da solução RDIS definida de acordo com a necessidade específica do Cliente, podendo esta sofrer ampliações ou melhorias; ou
Preço de venda ao público, com a possibilidade de financiamento para pagamento em prestações (com isenção de juros) por um período máximo de 12 meses, não podendo as prestações ser inferiores a €24,94.

P: Se tiver uma linha de rede analógica e quiser emigrar para RDIS, pago algum valor pela migração?
 
R: Não, ao abrigo do Programa Aladim, essa migração é gratuita. No entanto, se pretende por alguma razão migrar de RDIS para uma linha analógica, essa migração já é paga.  Se tiver acesso RDIS para a internet, é possível passar esse acesso a ADSL, mas será necessário um outro equipamento específico para o acesso.

P: Quais as condições da actual campanha de ADSL?
 
R:  De acordo com esta campanha os clientes deficientes têm direito durante 12 meses a uma redução de 50 % de redução na mensalidade de ADSL, sendo a activação gratuito e o kit ADSL.

P: Posso aliar à campanha de ADSL, as condições da outra campanha da PT Comunicações, nomeadamente recebendo o kit ADSL gratuito?
 
R: Trata-se de campanhas diferentes, as quais não podem ser acumuláveis. Essa campanha a que se refere obriga-o a uma permanência com contrato ADSL por 12 meses com a mensalidade normal e tem de pagar a activação.


Mais informação em: http://www.pcd.pt/ptcom/faq.php

terça-feira, 11 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

OUÇAMOS QUEM NÃO PODE FALAR! E DIZ TANTO...


(Gratos ao Autor)

domingo, 2 de maio de 2010

OBRIGADO, TORGA! TIRASTE-NOS AS PALAVRAS DA BOCA!

Mãe:
Que desgraça na vida aconteceu,
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada?

Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito.
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.

Chamo aos gritos por ti — não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto — sinto frio.
Ou és outra, ou me enganas, ou te escondes
Por detrás do terror deste vazio.

Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!

Miguel Torga, in 'Diário IV'

ESTE APONTAMENTO FICA ACESSÍVEL A TODOS? NÃO. TAL COMO O MUNDO!

PODE HAVER MELHOR, MAS CONCORDO COM ESTA DEFINIÇÃO