Método educacional deve prevalecer sobre o clínico
Quando se torna necessário conhecer quais são os alunos que podem beneficiar de serviços de educação especial, levanta-se a questão dos critérios de eligibilidade. Não se trata de uma questão fácil de resolver, mas o que acreditamos é que ela tem que ser resolvida no âmbito educacional e não no âmbito clínico. Identificar uma deficiência não me diz praticamente nada sobre quais as necessidades educativas especiais que essa pessoa pode apresentar. É preciso desenvolver um processo de identificação que valorize as NEE e não os critérios clínicos da deficiência. Isso já foi feito em muitos países e nós temos meios e recursos para aprofundar esta perspectiva.